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Mostrando postagens de novembro, 2015

No caminho da solução...

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Boas notícias devem ser comemoradas e compartilhadas! No mundo do diabetes, temos mais um avanço: a suspensão do uso de insulina após um transplante de ilhotas pancreáticas numa paciente com 35 anos de diagnóstico!! Pra ficar mais fácil entender, as ilhotas são grupos de células do pâncreas responsáveis pela produção dos hormônios glucagon (células alfa) e insulina (células beta). Há algum tempo ouvimos falar de transplante de células tronco para casos de diabetes tipo 1 - vale lembrar que o Brasil hoje é referência nesta pesquisa - e de transplante de pâncreas. Agora, o transplante de ilhotas pancreáticas (após vários anos de estudos e pesquisas, inclusive no Brasil) se mostra uma alternativa menos invasiva, além de trazer resultados num menor espaço de tempo. O procedimento de sucesso foi realizado em julho deste ano pelo McGill University Health Center (MUHC), em Quebec, e funciona da seguinte maneira: " as células das ilhotas foram separadas a partir de um doador (.

A geografia do diabetes...

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O grande dia passou, mas isso não significa que agora a gente vai ficar parado... E seguindo na busca por mudanças, inicio a semana com um pedido. A página ' A Diabetes e Eu ' está fazendo uma pesquisa que visa mapear os maiores problemas pelos quais as pessoas com diabetes passam, seja de atendimento médico, seja de falta de insumos ou qualquer problema relacionado ao tratamento e cuidado. É importante que todo mundo contribua, assim o resultado vai ser muito mais abrangente. Basta entrar na página do Mapeamento do Descaso , preencher com as suas informações (sua identificação é opcional) e deixar o seu depoimento. " O Mapa do Descaso Diabetes Brasil é um projeto de médio e longo prazo que buscará reunir, planificar e mapear casos de descaso com as pessoas com diabetes por todo o país. Com isso, será possível verificar quais são os maiores problemas e onde eles estão, para então podermos cobrar das autoridades as políticas públicas necessárias. " A cada m

De uma grande r-evolução azul!

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Ontem foi um dia cheio e com um misto de emoções. A ansiedade pelo que eu não via acontecer na cidade, pela falta de divulgação e pela perda de oportunidade em aproveitar o Dia Mundial do Diabetes para fazer um grande esclarecimento à população. No Maracanã aconteceu, na parte da manhã, a ação liderada pela Sociedade Brasileira de Diabetes, que oferecia testes de glicemia e exames de fundo de olho. Na Lagoa, uma ação da Associacão Carioca de Diabéticos em uma parte da manhã e no início da tarde abordava as pessoas que estavam passando para dar informações sobre cuidados, principalmente com o 'pé diabético'. Sim, toda atividades é válida, útil e importante. Sem nenhuma dúvida, as pessoas que passaram por estes locais de grande circulação foram beneficiadas. Mas o Rio é grande, enorme! E a informação tem que alcançar o máximo de pessoas possível. O diabetes é epidêmico e não podemos fugir desta realidade. Tem muita coisa que melhorou, mas ainda tem muito mais a melh

Pela qualidade de vida, pelo fim do tabu e pela saúde!

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Hoje é sexta, hoje é azul. Mais uma vez, destaco o porquê: as sextas azuis foram estabelecidas pela ONU dentro do movimento pelo dia mundial do diabetes. A campanha segue a cor azul - que foi definida por eles também - e preza por todas as sextas usarmos qualquer peça de roupa ou acessório em azul e postar nas redes sociais. Isso é uma forma de chamar a atenção para o diabetes e tudo que vem junto: a prevenção, a importância de explicar sobre o que é esta doença que ainda assusta tanto, o alerta para os cuidados fundamentais no dia a dia de quem convive com esta condição e, claro, de mostrar que o diabetes não limita ninguém. Que podemos viver bem e feliz. Amanhã é o grande dia: 14/11. O Dia Mundial do Diabetes. Esta data foi escolhida por ser o dia de nascimento de um cara chamado Frederic Banting , que foi um dos responsáveis pela descoberta da insulina nos idos de 1921. Mas por que um dia todinho pelo diabetes? Por causa do grande aumento de casos de diabetes no mundo. Ass

Mais responsabilidade = mais liberdade!

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Defina limite... O que te limita? Medo de altura ou do escuro pode limitar. No meu caso, água fria pode limitar! Mas o diabetes não me limita. No fundo, penso que o que limita mesmo é a falta de conhecimento, a falta de insumos, a falta de cuidado e de assistência.  Evolução é o movimento no sentido de entender que se uma condição de saúde séria tem tratamento, precisamos ser responsáveis e nos fazer donos da situação. A consulta médica periódica é fundamental, mas só o tempo passado dentro do consultório não vai garantir que tudo vai ficar bem até o próximo encontro com o médico. O auto-cuidado é a contrapartida. Quero aprender sempre mais. E recomendo que todo mundo siga assim! Isso se faz em parceria com seu médico, buscando informação com especialistas, trocando informação e vivência com outros docinhos, entendendo como a sua insulina age no organismo depois de aplicada, como um alimento interfere nas glicemias, que recursos podemos usar para um melhor control

Pelo diabetes e pela democracia!

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No meio de tantas coisas que ainda buscamos nesse mundo doce, o acesso à informação, à educação em diabetes e a tratamentos e medicamentos que trazem mais saúde com qualidade para os pacientes são os mais urgentes. Nenhuma dúvida que o glicosímetro é fundamental para o controle diário das glicemias e, consequentemente, nos ajustes das doses de insulina. E também não há dúvida que o entendimento da condição e o autocuidado geram empoderamento no paciente e isso se reflete de maneira positiva e direta no controle do docinho. Falta de insulinas, de tirinhas e de conhecimento prejudicam o dia a dia de quem convive com a doçura e precisa desses insumos para viver. Sim, dentre os insumos, faço questão de incluir o conhecimento. Mas com tantos tipos de insulina disponíveis hoje em dia, não dá para deixar de lado o fato de que os análogos ainda não foram incluídos nos Protocolos de Saúde . Pois tem uma turma brigando por isso com afinco! Com base nos artigos 1º e 196 da Consti